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Palestra sobre a obra “Uma teoria da periferização da ciência” acontece nesta sexta (23)
Evento integra ciclo de palestras do Programa de Pós-Graduação em Sociologia, do CFCH
O Programa de Pós-Graduação de Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promove nesta sexta-feira (23), a partir das 14h, palestra sobre o livro “Uma teoria da periferização da ciência”, de Fabrício Neves, presidente da Associação Brasileira de Estudos das Ciências e das Tecnologias (Esocite.BR) e professor do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). A apresentação será mediada pelo professor do Departamento de Sociologia da UFPE Gabriel Peters. A palestra acontece na Sala 1 do PPGS, localizado no 12º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no Campus Recife. O evento integra o ciclo de palestras do segundo semestre letivo de 2024 do programa.
Além de “Uma teoria da periferização da ciência”, Fabrício escreveu e organizou livros como “Bíos e Techné: estudo sobre a construção do sistema de biotecnologia periférico”, de 2015; “A sociologia de Niklas Luhmann”, com Léo Peixoto Rodrigues, de 2017; e “Existe teoria social no Brasil? Conceitos e debates”, ainda a ser publicado. Esse último foi coorganizado com o professor Gabriel Peters (UFPE) e com Diogo Silva Corrêa, professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade de Vila Velha, Espírito Santo, e professor convidado da École des Hautes Études en Sciences Sociales,Paris (França).
Resumo
Fabrício Neves, em sua obra “Uma teoria da periferização da ciência”, propõe uma análise crítica dos processos de hierarquização na produção e circulação do conhecimento científico, partindo de uma perspectiva dos estudos sociais da ciência e tecnologia. O autor busca ir além das abordagens estruturalistas tradicionais que tendem a reificar a dicotomia centro/periferia, tratando-a como uma realidade coerente, objetiva e estática. Na obra, argumenta-se que a diferença hierárquica entre "centro" e "periferia" na ciência é construída e reproduzida por meio de processos de "contextualização" que envolvem a atribuição de valor positivo ou negativo ao conhecimento científico com base no contexto em que ele é produzido.